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O Impróprias  – Grupo de Pesquisa em Gênero, Sexualidade e Diferenças reuniu abaixo alguns materiais que podem ajudar você a se informar sobre questões importantes em torno da temática das diferenças na educação, em especial as que estão ligadas a gênero e sexualidade.

A ideia aqui não é esgotar as possibilidades de fontes, mas criar um ponto de partida para novas descobertas. Não há uma ordem para você começar a acessar os materiais. Faça o seu itinerário conforme o seu interesse.

–  O Governo Federal, via o Programa “Brasil sem Homofobia”, por meio de um convênio firmado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), elaborou um conjunto de produtos educativos que seriam distribuído às instituições escolares de todo o país. A ideia era combater a homofobia. Para conhecer o material do Projeto “Escola sem Homofobia”, chamado erroneamente de “Kit Gay”, você pode clicar aqui.

–  O Ministério da Educação e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) produziram o livro “Diversidade sexual na educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas”. Ele é organizado por Rogério Diniz Junqueira (INEP) e formado com textos de outras/os diferentes pesquisadoras/es do tema. Para acessar, clique aqui.

–  A Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) produziu a cartilha “Diversidade Sexual na Escola: o que os profissionais da educação precisam saber”. É um material a ser usado/replicado por educadoras/es em diferentes contextos. Para acessar, clique aqui.

–  A antropóloga Anna Paula Vencato (UFMG) escreveu uma artigo que ajuda na compreensão das “novas” categorias de identidade “trans”. Mesmo sabendo que essas categorias são históricas e, por isso, mudam ao longo do tempo, a leitura de “Confusões e estereótipos: o ocultamento de diferenças na ênfase de semelhanças entre transgêneros” vale a pena. Para lê-lo, clique aqui.

– As professoras pesquisadoras Paula Regina Costa Ribeiro (UFRGS) e Joanalira Corpes (FURG) Magalhães organizaram o livro “Debates contemporâneos sobre Educação para a sexualidade”. Ele foi produzido em meio a diálogos, interlocuções e amizade com pesquisadores/as e pós-graduandos/as de diferentes instituições que defendem a promoção da educação para a sexualidade. Para conhecê-lo, clique aqui.

–  Os professores pesquisadores do Impróprias, Fernando Figueiredo Balieiro (UFSM) e Tiago Duque (UFMS), escreveram um capítulo de livro intitulado “Notas sobre uma cruzada moral na era digital: ‘ideologia de gênero’ como ameaça à sociedade brasileira”. Ele pode ser lido no livro “El desangramiento latinoamericano: un panorama político contemporáneo sobre la reorganización y la reconfiguración del estado neoliberal”, clicando aqui. 

–  A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, por meio da Escola Superior da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, com a participação do Movimento LGBT e grupos de pesquisa, produziu uma cartilha com direitos LGBT, inclusive em relação a Educação. Para lê-la, clique aqui.

–  Luma Nogueira de Andrade (UNILAB) defendeu uma tese de doutorado em Educação na Universidade Federal do Ceará (UFC) sobre as resistências e os assujeitamentos das travestis na escola. Para ler a tese “Travestis na escola : assujeitamento e resistência à ordem normativa”, clique aqui. 

–  A UNESCO publicou a “Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade”, que é dirigida a profissionais e tomadores de decisão dos setores de educação e saúde. Existem dois volumes. O volume I cobre as razões para a introdução deste tema. O volume II apresenta uma proposta mínima dos tópicos e objetivos de aprendizagem para um programa de educação em sexualidade para crianças e jovens. Para conhecer o volume 1, clique aqui. Para conhecer o volume 2, aqui.

– O Ministério da Saúde publicou o guia para a formação de profissionais de saúde e de educação do “Programa Saúde e Prevenção nas Escolas” (SPE). Além disso, publicou também a série de fascículos “Adolescentes e Jovens para a Educação entre Pares”, que é destinada a adolescentes e jovens. Tem como objetivo auxiliá-los(as) no desenvolvimento de ações de formação para promoção da saúde sexual e saúde reprodutiva. Para conhecer o guia, clique aqui. Para conhecer os fascículos, aqui.

– A UNESCO também publicou o guia “Cá entre nós”, que tem módulos com conteúdo importantes sobre os temas trabalhado no Projeto Segurança Humana, o qual tem o objetivo de promover a participação de adolescentes e jovens na busca de seus diretos sexuais e direitos reprodutivos. Nele você encontra módulos com conteúdos importantes para esse objetivo, além de oficinas, jogos, filmes, livros e sites da internet. Confira o guia aqui.

–  Em entrevista para Nicholas Gonzalez Rios, Guacira Lopes Louro (feminista e doutora em Educação) fala sobre o feminismo no Brasil, sua proximidade com a academia e sua influência na educação. Fala também dos questionamentos que as teorias queer abrem e as dificuldades da sua apresentação em sala de aula.  Assista clicando aqui.

–  Em vídeo do Canal Futura, Constantina Xavier (UFMS) e Fernando Pocahy (UERJ) discutem identidade, sexualidade e gênero na escola. A apresentação é feita por Cristiano Reckziegel, com participação de Wellington Soares, da Revista Nova Escola. Para assistir, clique aqui.

Obs.: a arte que ilustra esse texto é da feminista Linoca Sousa.